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quinta-feira, 28 de maio de 2015

DIVIRTA-SE



DIVIRTA-SE







Pra Morrer de Rir



Pra Morrer de Rir








VALE A PENA RIR PARTE 1


VALE A PENA RIR PARTE 1









Queijos prato: apenas uma fatia por dia


Queijos prato: apenas uma fatia por dia







Levamos ao laboratório dez marcas ofertadas no mercado, nas versões tradicional e light. De uma maneira geral, os resultados foram positivos, mas o produto deve ser consumido com moderação,independentemente da versão, por conta da quantidade de gordura e de sódio. Além disso, detectamos que alguns queijos light não estão dentro das exigências técnicas de identidade do produto.

Na avaliação da rotulagem, verificamos que todas as marcas trazem informações completas e que consideramos importantes, como indicar a armazenagem adequada e o prazo de validade após a abertura. Em seguida, analisamos se os produtos obedecem aos critérios de identidade do queijo prato: os tradicionais têm quantidades de matéria gorda no extrato seco (que indica o teor de gordura) e de umidade adequadas, o que de fato os caracterizam como tipo prato.
Por outro lado, todas as versões light apresentaram teor de matéria gorda no extrato seco inferior ao mínimo exigido para esse tipo de queijo prato e, por esse motivo, foram avaliadas como ruins. As marcas Marília e Taeq mostraram ainda umidade acima do permitido, obtendo o mesmo conceito nessa avaliação. Isso significa que esses produtos não possuem os requisitos para a denominação queijo prato, mas não afetam o seu paladar, nem a sua saúde.

Já na análise da higiene, não encontramos micro-organismos patogênicos (aqueles que podem fazer mal à saúde). Descobrimos apenas os que ajudam a deteriorar o produto, indicadores de falhas na produção ou de higiene inadequada. Porém, não impedem o consumo.
Para fazer a análise nutricional, consideramos a porção indicada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para o consumo: 30 g, o que equivale a uma fatia. Em relação ao valor energético (quantidade de calorias), todos os produtos mostraram-se dentro do esperado para o consumo indicado – vale reforçar, apenas uma fatia –, sendo que aqueles na versão light, como não poderia deixar de ser, destacaram-se quando comparados aos tradicionais.


No que se refere à quantidade de gordura total, todos os tradicionais apresentaram mais gordura do que o necessário para o consumo em um lanche. E o mais agravante: mesmo entre os light, encontramos teores acima do indicado para essa pequena refeição. Em relação à gordura saturada, a maioria dos resultados se repetiu como ruim. A análise do teor de sódio também desapontou. Apenas dois produtos foram bem avaliados: o Qualitá (tradicional) e o Regina (light).

Os mitos sobre a perda de peso



Os mitos sobre a perda de peso
Há muitas falsas crenças sobre o que realmente funciona para emagrecer. Descubra o que é verdadeiramente eficaz.






Resposta: falso. Dietas radicais não resultam em perda de peso a longo prazo e podem, muitas vezes, provocar o efeito contrário. O principal problema é que este tipo de dieta é muito difícil de manter. O corpo fica com pouca energia, fazendo com que a pessoa sinta vontade de ingerir alimentos com alto teor de gordura e de açúcar e, pior, em grande quantidade. Isso leva a um ganho rápido do peso perdido.

Resposta: falso. A perda de peso consistente e duradoura envolve adotar pequenas mudanças que podem ser mantidas por muito tempo, como fortalecer a atividade física regular dentro da rotina diária. Atingir a recomendação de pelo menos 30 minutos de atividade física de intensidade moderada pelo menos cinco dias na semana contribui significativamente para atingir um peso saudável. Para perder 450 g por semana, é preciso criar um déficit calórico - gastar mais do que se consome - de 500 calorias por dia. Isso pode ser alcançado ao comer menos, mover-se mais, ou, melhor ainda, uma combinação de ambos.

Resposta: falso. As pílulas de emagrecimento por si só não vão ajudar a manter o peso a longo prazo. Elas só devem ser usadas quando prescritas por um médico para serem coadjuvantes na perda de peso – e somente para alguns casos.
Resposta: falso. Geralmente paga-se mais por uma refeição pronta e com alto teor de gordura e de sal, em relação a comprar ingredientes mais frescos e preparar a própria refeição.

Resposta: falso. Seja cauteloso. Um lanche com reduzido teor de gordura deve conter menos gordura do que a versão normal (“não light”), mas isso não o torna automaticamente uma escolha saudável, já que ele ainda pode conter muito mais gordura do que, digamos, uma porção de fruta. Alimentos com baixo teor de gordura também, por vezes, contêm altos níveis de açúcar.

Resposta: falso. Não necessariamente. Assim como proteínas e gorduras, os carboidratos contêm calorias. Mas como eles são a fonte preferencial de energia do organismo e a única para o cérebro, convém reduzir sua ingestão, mas nunca eliminá-la.

Resposta: falso. A água não leva à perda de peso, mas mantém o corpo hidratado. Ela é essencial para uma boa saúde e bem-estar. Recomenda-se beber cerca de dois litros de água por dia.

Resposta: falso. Pular refeições não é uma boa ideia. Para perder peso e mantê-lo, deve-se reduzir a quantidade de calorias que se consome ou aumentar as calorias gastas por exercícios físicos. Pular refeições resultará em cansaço e má nutrição, além de aumentar a probabilidade de beliscar alimentos ricos em gordura e açúcar, o que pode levar a ganho de peso.

Resposta: verdadeiro. No entanto, isso não é nada fácil. A melhor e mais duradoura forma de perder peso é combinar alimentação saudável e exercício físico, ou seja, ingerir menos calorias e mexer-se mais.



Menos carne, mais vegetais: igual a mais saúde


Menos carne, mais vegetais: igual a mais saúde




Fãs de bifes, picanhas e hambúrgueres, tratem de repensar suas preferências à mesa. Ninguém vai pedir para vocês virarem a casaca para o vegetarianismo, mas convém conhecer os últimos achados científicos sobre o impacto de economizar na carne vermelha para o bem da sua saúde. Achados, diga-se, um tanto sólidos, como os de um estudo recém-publicado pelo Imperial College London, na Inglaterra. Depois de acompanhar mais de 450 mil pessoas de dez  países por uma década, os pesquisadores constataram que os adeptos de uma dieta semivegetariana – na qual só 30% dos alimentos eram de origem animal – encaravam um risco 20% menor de morrer por doenças cardiovasculares em comparação com quem seguia um cardápio mais carnívoro. Repare que não se fala aqui em adotar um menu baseado apenas em folhas e afins, mas em conceder menos espaço ao que vem do boi... e mais espaço ao que nasce na terra ou dá em árvore.

Carne vermelha todo dia, maior mortalidade

Outro levantamento, esse da Escola de Saúde Pública de Harvard, nos Estados Unidos, endossa essa conclusão. Na análise de 121 mil americanos, a mortalidade por câncer, infarto e derrame aumentou 13% entre pessoas que consumiam carne vermelha todo santo dia e em 20% entre aquelas que abusavam de embutidos, como salsichas. Sim, a balança da ciência pende para os que dão valor à salada. O que não significa riscar a carne da lista de compras. "Os resultados desses trabalhos não sugerem proibição, mas moderação", frisa a oncologista Maria Del Pilar Estevez Diz, do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo.

Recomendação semanal

Pelos cálculos atuais, a recomendação é não exceder meio quilo de carne de vaca, ovelha ou porco por semana. É pouco mesmo: algo como um bife segunda, quarta e sexta. Só que essa redução deve ser acompanhada pelo incremento nas porções de verduras e legumes. "Para obter os benefícios demonstrados nas pesquisas, o mais importante seria ampliar a ingestão dos vegetais", avalia a endocrinologista Mirela Jobim de Azevedo, chefe do Serviço de Nutrologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. E o motivo você já deve saber ou suspeitar: as hortaliças e as frutas reúnem um arsenal inesgotável de substâncias que financiam nossa longevidade.

Menor mortalidade entre os vegetarianos

Não dá pra negar que o padrão vegetariano leva vantagem em termos de prevenção. Até porque, em geral, indivíduos que privilegiam esse tipo de dieta tendem a ser mais magros, praticam exercícios, bebem menos e não fumam. Tudo isso ajuda a entender os resultados de um megaestudo assinado pela Universidade Loma Linda, nos Estados Unidos. Após avaliar 73 mil pessoas por cinco anos, observou-se que as taxas de mortalidade, a despeito da causa, eram menores entre os vegetarianos. Em outro braço dessa pesquisa, divulgado há pouco, os cientistas perceberam que essa turma tem um risco 22% menor de sofrer um câncer colorretal. Mas o interessante aqui é que essa proteção dobra se o sujeito comer... peixe. No trabalho, os pescovegetarianos enfrentam uma probabilidade 43% menor de ter a doença. A hipótese para justificar o benefício recai sobre o ômega-3, a prestigiada gordura dos pescados. Olha aí um substituto para o bife de vez em quando.

E os embutidos?

Certo, você já entendeu por que deve visistar mais a feira (e a peixaria). O que há de errado, então, com a carne vermelha? Segundo a nutróloga Andréa Pereira, do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, o problema em extravasar no alimento se deve ao fato de ele ser uma baita fonte de gordura saturada, cujo excesso é um reconhecido fator de risco cardiovascular. Já os embutidos e as versões processadas carregam muito nos conservantes, como o nitrito e o nitrato. "Anos e anos de ingestão contribuem para o surgimento de tumores", alerta a médica.

Carnívoros x vegetarianos

Como a palavra de ordem é o bom senso, o correto é priorizar sempre a carne fresca e com menor percentual de gordura. "Com os cortes magros se obtêm os benefícios e o mínimo de danos", ressalta Aline Marcadenti, professora de nutrição da Universidade Federal de Ciências e Saúde de Porto Alegre. Ora, justiça seja feita, não dá pra esconder que a carne vermelha tem lá suas virtudes, como proteínas, ferro e vitamina B12. "Mesmo fazendo a substituição por fontes vegetais, fica mais complicado para o organismo aproveitar todos esses elementos", afirma Andréa. "Não à toa, alguns vegetarianos têm que repor esses nutrientes por meio de cápsula."
Essa é uma questão que move um debate acalorado entre carnívoros, vegetarianos e profissionais da saúde. De acordo com a endocrinologista Mirela Jobim de Azevedo, não há risco em retirar a carne do cardápio, desde que sejam mantidos ovos e laticínios – no caso dos veganos, que eliminam todo alimento de origem animal, a possibilidade de déficits nutricionais realmente se agrava, o que cobraria a orientação de um especialista.
Existem, porém, trocas pra lá de plausíveis. "Cerca de 100 gramas de carne poder ser substituídas por uma concha de feijão, o que resolve a necessidade de ferro", exemplifica o médico Eric Slywitch, diretor da Sociedade Vegetariana Brasileira. Mas e a vitamina B12, importante para o cérebro e exclusiva dos animais? Segundo Slywitch, mesmo comendo carne, muita gente não absorve o nutriente a contento. E o pior é que temos pouquíssimos produtos fortificados no mercado. "O ideal é que houvesse mais alimentos enriquecidos com a vitamina, da mesma forma que acontece com o iodo no sal e com o ácido fólico em farinhas", dis Slywitch.
Botar em prática uma alimentação saudável não é a tarefa mais fácil do mundo. Mas tudo pode engrenar se a sua conta for equilibrada: corta um bifinho aqui, entram um grão e uma verdura ali... Ou, visto de outro jeito, se você fizer economia no açougue e gastar mais na feira.

Sem carne, mas com prazer

Criatividade pe peça-chave para aumentar o consumo de vegetais sem sentir saudade do churrasco e do bife acebolado

Hambúrguer

Grão-de-bico, lentilha e abóbora podem entrar no lugar da carne. Depois de cozinhá-los, faça uma pasta, molde e leve ao forno. Para dar sabor, aposte em pimentas, páprica ou fumaça líquida, que dá gostinho de carne assada.

Cogumelos

A rigor, são fungos, não vegetais. Substituem muito bem a carne em massas e risotos. Cada vez mais comuns no mercado, os tipos shimeji, shiitake e paris dão um toque especial e ainda têm consistência que lembra tiras de filé.

Na brasa

Não tenha vergonha de pedir espaço na churrasqueira para um espeto de vegetais. Cebola, batata, abobrinha, tomates e pimentões assados no fogo ficam de dar água na boca. E, se sobrar espaço, que tal um abacaxi com canela?

Porque ficamos desnutridos?


Porque ficamos desnutridos?






Um levantamento da Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, mostra que 76% de um grupo de 138 idosos internados em um hospital apresentava um status nutricional ruim. Não à toa, o achado ajuda a embasar o novo comunicado da Sociedade Americana de Gerontologia: enfrentamos hoje uma epidemia de desnutridos. "O problema aparece até entre indivíduos acima do peso, já que eles carregam muita gordura e poucos músculos", diz a nutricionista Myrian Najas, da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia. A desnutrição nessa fase da vida aumenta o risco de infecções e atrasa a recuperação de doenças. "É essencial investigá-la, bem como evitar que os mais velhos percam massa muscular", completa.

Queda nos pratos

Veja os fatores que favorecem a desnutrição na terceira idade

Viuvez

Um estudo americano destaca que a morte do marido ou da esposa impacta negativamente na dieta do cônjuge.

Mordida

Com o passar dos anos, a força para mastigar diminui. Itens saudáveis e duros de morder (como frutas) acabam ignorados.

Doenças

Depressão, hipertensão e diabete repercutem à mesa e podem fazer o indivíduo reduzir as garfadas.

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O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2015 registrou um total de 410 mil candidatos até as 19h desta segunda-feira, 25, primeiro dia de inscrição. Os interessados deverão acessar a página do exame na internet, até o prazo final de 5 de junho.
No ato da inscrição, os candidatos precisam informar um número de telefone fixo ou celular válido. Também é necessário cadastrar um endereço eletrônico (e-mail), o qual não pode ser utilizado por outro participante, além de criar pergunta e resposta de segurança para acesso ao sistema de inscrição.
Na edição deste ano, estão isentos da taxa de inscrição os concluintes do ensino médio em 2015 matriculados em escolas da rede pública e as pessoas que se declararem carentes. Para os demais, o valor é de R$ 63 e o pagamento deve ser efetuado até as 21h59 (horário de Brasília) do dia 10 de junho.
No Enem 2015, travestis e transexuais poderão usar o nome social. Para tanto, deverão, de 15 a 26 de junho, preencher formulário específico e enviar pela página do exame na internet. Junto, é preciso encaminhar cópia de documento de identificação com foto, além de uma foto recente. É importante lembrar que, antes desse procedimento, é necessário fazer a inscrição normalmente, no período estipulado a todos os participantes, conforme prevê o edital.
Sisu – A nota do Enem é usada como critério de acesso à educação superior por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que oferece vagas em 115 instituições públicas, e do Programa Universidade para Todos (ProUni).
A participação na prova é ainda requisito para receber o benefício do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), participar do programa Ciência sem Fronteiras ou ingressar em vagas gratuitas dos cursos técnicos oferecidos pelo Sistema de Seleção Unificada da Educação Profissional e Tecnológica (Sisutec). Estudantes maiores de 18 anos podem também obter a certificação do ensino médio por meio do Enem.

"Viagra" feminino poderá ser aprovado nos Estados Unidos


"Viagra" feminino poderá ser aprovado nos Estados Unidos






Remédio pretende mexer nos circuitos cerebrais envolvidos no desejo feminino, maior causa de problemas sexuais em mulheres


O desejo sexual das mulheres é considerado um tabu e um mistério para muitas pessoas, inclusive para algumas delas! Enquanto os problemas sexuais masculinos se resumem a problemas de ereção, os tipos de disfunção sexual feminina são mais complexos, pois em geral mexem com o desejo sexual, que normalmente se reduz com a idade. Por mais que o desejo seja algo ligado à mente, cientistas acreditam que existem mecanismos cerebrais envolvidos, inclusive os mecanismos de recompensa.


Uma prova disso é a eficiência do antidepressivo Flibanserina nesse tipo de tratamento, o chamado "viagra feminino". Usado inicialmente apenas para a depressão, algumas pacientes dos testes clínicos começaram a sentir um efeito colateral bem agradável: o aumento do interesse por sexo. Foi demonstrado um modesto aumento no desejo sexual dessas mulheres, apesar de isso ser algo difícil de medir. Testes específicos para essa finalidade do medicamento foram consuzidos em 2011 e mostraram que as mulheres usando o medicamento relataram uma média de 2,5 relações sexuais satisfatórias por semana no período de 28 dias, enquanto as outras mulheres com disfunção sexual feminina tinham uma média de 1,5 relações sexuais semanais neste mesmo intervalo de tempo. 

Agora, oFood and Drug Administration (FDA), órgão regulatório de alimentos e remédios nos Estados Unidos, fará uma comissão consultiva para avaliar se esse medicamento deve ou não ser aprovado para o tratamento de falta de libido em mulheres. A comissão ocorrerá nos dias 3 e 4 de junho.

Não é a primeira vez que esse medicamento é avaliado pela FDA. Em 2010 ele já foi reprovado. No Brasil o medicamento também não foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, mas uma aceitação na FDA costuma servir como referência para órgãos regulatórios no mundo todo.

 O questionamento envolve, principalmente, os efeitos colaterais decorrentes desse tipo de medicamento, como náusea, tonturas e sonolência, e o fato de que muitas vezes esses problemas podem ser solucionados com terapia ou remédios hormonais, por exemplo. 

Próstata aumentada nem sempre indicará um câncer



Próstata aumentada nem sempre indicará um câncer





Hiperplasia prostática benigna causa obstrução da uretra, mas não evolui para tumor



O câncer de próstata (CaP) foi responsável por 1,1 milhão de novos casos e 300 mil mortes no mundo em 2012. No Brasil, o Instituto Nacional do Câncer (INCA) estima 70 mil novos casos para este ano. A justificativa para esse aumento da incidência nas últimas três décadas foi a descoberta do PSA e seu uso indiscriminado como exame de rastreamento.

Um dos grandes diagnósticos diferenciais do câncer de próstata é a chamada hiperplasia prostática benigna (HPB), a qual consiste no aumento homogêneo da próstata que ocorre na terceira idade como consequência da exposição prolongada à testosterona que o homem sofre ao longo da vida.

Enquanto o CaP mais frequentemente se localiza na região periférica da próstata, distante do canal da uretra, a HPB causa um aumento mais homogêneo da próstata, com um nível variável de obstrução do canal. Dessa forma, frequentemente esses pacientes apresentam sintomas obstrutivos urinários, como jato urinário fraco, sensação de esvaziamento incompleto da bexiga e gotejamento pós-miccional.

Se não tratada, a HPB causa uma obstrução progressiva da uretra, inicialmente compensada com um maior esforço e hipertrofia da musculatura da bexiga (bexiga de esforço) e posteriormente com a retenção urinária e insuficiência renal.

O diagnóstico diferencial entre essas duas entidades se faz através da história clínica, ultrassonografia da próstata e estudos urodinâmicos. O exame de PSA não é específico o suficiente nesta situação, pois pode estar elevado em ambas patologias.

Quanto ao tratamento, a HPB é manejada inicialmente com medicamentos que visam relaxar a musculatura da uretra facilitando a saída da urina, com resultados em poucos dias, além de drogas capazes de diminuir o volume prostático e que necessitam de um uso mais prolongado. Em casos avançados, pode ser necessário submeter o paciente ao procedimento chamado ressecção transuretral da próstata (RTU) em que que a região periuretral da próstata é ressecada por meio de um procedimento endoscópico através do meato uretral.
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